quarta-feira, 28 de setembro de 2011

ALONGAMENTO?

É muito claro que alongamento antes e depois da atividade física só traz benefícios, certo? E que não fazê-lo pode acarretar sérias conseqüências à saúde, como dores articulares e uma maior predisposição a lesões musculares. Concordam? Antes fosse tudo tão simples assim...
Publicadas há poucas semanas, mais uma pesquisa confrontou dados sobre alongamentos. Esta demonstrou que alongar-se antes e depois do exercício não previne lesões e que intensos alongamentos podem prejudicar o desempenho em atividades que precisam de força muscular.


O estudo foi realizado com dois grupos: um fazia alongamentos antes e depois dos exercícios e no outro somente o exercício, sem alongamentos. O que os pesquisadores concluíram é que não houve diferenças estatisticamente significantes entre os dois grupos. Eles enfatizam o seguinte: o alongamento deve ser feito em horário separado da atividade física, e não imediatamente antes ou logo depois.


O alongamento antes da prática de um esporte ou da musculação pode reduzir o desempenho caso seja muito intenso. Portanto, ao realizar exercícios de alongamento antes de outros
tipos de exercícios, esses devem ser leves. Assim, se você está acostumado a se alongar antes da atividade, pode continuar, mas pegando leve para não se prejudicar.


Muitas pessoas se alongam após a atividade física para evitar as temidas dores musculares tardias. Após o treinamento, quando a musculatura está cansada, caso sejam realizados exercícios de alongamento, eles também devem ser leves. Há casos em que o alongamento pode piorar as dores musculares pós exercícios.
Essa orientação médica para a realização de alongamento antes da atividade foi por muitos anos indicado justamente para prevenir lesões, mas isso é controverso já há algum tempo. Antes de toda atividade física, seja ela leve, moderada ou intensa é essencial realizar um aquecimento para preparar o corpo para iniciar a atividade, mas não há indícios de que o alongamento também seja necessário.


É verdade que esta não é a primeira vez que somos confrontados com dados que questionam o alongamento. Mas é inédita a sugestão de mantê-los em horários distinto da atividade física. Não é o caso de parar por completo ou ainda usar isso como desculpa pra manter – ou diminuir – aquele alongamentozinho “migué” de antes da pelada semanal. Músculo alongado continua sendo importante para manter a flexibilidade, que é essencial para o exercício.
Ao realizar essa atividade, a dica é a seguinte: alongue por 30 segundos e descanse por outros 30. Repita pelo menos cinco vezes para cada grupo muscular. Evite movimentos de vai e vem, que forçam muito a musculatura.


E de nada adianta fazer isso uma vez por semana. O ideal é que a realização do “sacrifício” seja repetida ao menos três vezes em sete dias. Só assim você terá uma resposta satisfatória.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

A Clínica Artro esteve presente no ISAKOS,
Congresso Internacional de Artroscopia.
Realizado nesta semana no Rio de Janeiro, com profissionais
de vários partes do mundo e o que há de mais atual em cirurgia artroscópica.

terça-feira, 5 de abril de 2011

MÉDICOS VÃO INTERROMPER O ATENDIMENTO AOS PLANOS DE SAÚDE NO DIA 7 DE ABRIL.

Para tentar diminuir a ingerência dos planos de saúde sobre os procedimentos médicos, pelo aumento da remuneração e para informar à população em geral sobre os problemas referentes aos convênios que afetam diretamente ao consumidor, médicos de todo o Brasil farão uma paralisação no próximo dia 7 de abril.

Assim como todos os profissionais da área, o corpo clínico da ARTRO vem sentindo o efeitos da pressão dos planos de saúde para minimizar custos, sem se preocupar com a manutenção da qualidade do atendimento prestado, e se solidariza com o movimento organizado pelo Conselho federal de Medicina.

Abaixo, reproduzimos a Carta Aberta à População:

Prezado cidadão, prezada cidadã:


Os médicos de todo o País irão suspender o atendimento aos planos e seguros de saúde no próximo 7 de abril, Dia Mundial da Saúde. Nesse dia, os médicos não realizarão consultas e outros procedimentos. Os pacientes previamente agendados serão atendidos em nova data. Todos os casos de urgência e emergência receberão a devida assistência.


A paralisação é referendada pela Associação Médica Brasileira (AMB), Conselho Federal de Medicina (CFM), Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e pelo conjunto das sociedades de especialidades médicas.Trata-se de um ato em defesa da saúde suplementar, da prática segura e eficaz da medicina e, especialmente, por mais qualidade na assistência prestada aos cidadãos. O objetivo é protestar contra a forma desrespeitosa com que os médicos e os pacientes são tratados pelas empresas que atuam no setor.


Os planos de saúde interferem diretamente no trabalho do médico: criam obstáculos para a solicitação de exames einternações, fazem pressão para a redução de procedimentos, a antecipação de altas e a transferência de pacientes. Os contratos entre as operadoras e os médicos também são irregulares, estão em desacordo com as normas estabelecidas pela Agencia Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Nos últimos dez anos, os reajustes dos honorários médicos foram irrisórios, enquanto os planos aumentaram suas mensalidades bem acima da inflação.


Alertamos a sociedade que tal situação é hoje insustentável, com riscos de sérios prejuízos à saúde e à vida daqueles que decidiram adquirir um plano de saúde, na busca de uma assistência médica de qualidade. As empresas de planos de saúde precisam urgentemente atender a reivindicação das nossas entidades, estabelecendo regras contratuais claras que respeitem a autonomia do médico e definam critérios e periodicidade de reajustes dos honorários profissionais.


É necessário também que a ANS exerça seu papel fiscalizador, exigindo dos planos de saúde o cumprimento da regulamentação.


Curitiba, 22 de março de 2011.


Associação Médica do Paraná


Conselho Regional de Medicina do Paraná


Sindicato dos Médicos do Paraná








terça-feira, 22 de março de 2011

VAMOS LEVANTAR!



Dar descanso para a cadeira resulta em cintura mais fina. Medida é indicador de doença cardíaca.

Levantar mais vezes, mesmo que seja para beber água ou mudar o canal da televisão, diminui o risco de desenvolver doenças cardíacas. A conclusão é de pesquisadores da Universidade de Queensland, Austrália, em estudo publicado na revista "European Heart Journal". Segundo a pesquisa, até quem é sedentário, mas faz várias pausas para levantar durante o dia, tem menor risco do que quem faz atividades físicas e fica longo períodos sentado. A pesquisa acompanhou 4.757 pessoas com mais de 20 anos entre 2003 e 2006. Cada voluntário recebeu um aparelho que monitorou a atividade física durante sete dias.


Também foram medidos os níveis de quatro marcadores de risco de doença cardiovascular: a quantidade de uma proteína que sinaliza a formação de aterosclerose, os níveis de HDL (colesterol "bom"), triglicerídeos e a circunferência abdominal. Quem se movimentou mais teve todos os índices melhores. A diferença mais significativa foi na circunferência abdominal: os participantes que ficaram menos tempo sentados sem pausas tiveram, em média, 4,1 centímetros a menos de cintura do que as pessoas que ficaram paradas na mesma posição.
Já se sabia que a atividade física moderada ou intensa reduz o risco cardiovascular. O surpreendente é que o estudo mostra que mesmo as pequenas quebras no sedentarismo já ajudam. Uma das explicações é que mesmo as atividades físicas mais leves aumentam o gasto energético total diário e, consequentemente, ajudam a diminuir a circunferência abdominal.

A gordura intra-abdominal está relacionada à probabilidade maior de desenvolver aterosclerose e também ao aumento do colesterol, e qualquer redução já representa uma queda no risco.
O recomendado, segundo a Federação Internacional de Diabetes, é que mulheres tenham no máximo 80 cm de cintura e homens, 94 cm (peguem a fita métrica e mãos à obra!).
Além de aumentar o gasto energético total, sair da cadeira e movimentar os músculos das pernas ativa a circulação sanguínea, o que melhora a pressão arterial e ajuda no gasto calórico, facilita o trabalho do coração e além de previne a formação de coágulos.


Mas a pesquisa é controversa. A Associação Européia de Cardiologia discorda do estudo. Segundo a Associação, a atividade física só traz benefícios quando é realizada a longo prazo e frequentemente e diz que levantar poucas vezes não muda a vida de ninguém. Afirma também que qualquer mudança de hábito para o sedentário faz diferença nas estatísticas, mas isso não quer dizer que o risco cardíaco vá ficar menor.


Por via das dúvidas, é melhor sair da cadeira e dar uma esticadinha nas pernas algumas vezes ao dia. Uma coisa é certa: mal não vai fazer.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

CUIDADOS COM OS ANTIINFLAMATÓRIOS.


Cientistas da Universidade de Berna, na Suíça, analisaram dados de 31 estudos com mais de 116 mil pacientes que tomavam naproxeno (Flanax), ibuprofeno (Alivium), diclofenaco, celecoxibe (Celebra), etoricoxibe (Arcoxia), rofecoxibe (Vioxx), lumiracoxibe (Prexige) ou placebo.

Em números absolutos, o risco cardiovascular de quem tomou essas drogas foi baixo, mas, em comparação com quem usou placebo, a diferença foi significativa.

Os pacientes que tomaram Vioxx e Prexige (já retirados do mercado em 2004 e 2008 respectivamente) tiveram o dobro de ocorrências de infarto.

Já o ibuprofeno resultou em um risco três vezes maior de derrame. O diclofenaco causou quatro vezes maios mortes por problemas cardiovasculares.

Entretanto, o número de infartos e derrames foi baixo em relação ao total de pessoas envolvidas no estudo. O que significa basicamente o seguinte: os aintiinflamatórios quando administrados pelo tempo prescrito tem poucas chances de causar efeitos colaterais significativos.

De qualquer maneira, essa é mais uma demonstração de que a automedicação pode trazer conseqüências graves. Limite-se a tomar remédios prescritos pelo seu médico, e pelo tempo orientado. Afinal, a medicação é para ajudar e não para causar mais problemas.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

ARTRO NO CONGRESSO DE MEDICINA DO VÔLEI.

Foi realizado em Bled, na Eslovênia, entre os dias 13 e 15 de janeiro, o Volleyball Medicine Congress 2011, onde o Dr. Alvaro Chamecki foi convidado como palestrante.

O congresso foi organizado pela Federação Internacional de Vôlei e teve como objetivos discutir a prevenção, diagnóstico e tratamento das lesões relacionadas à prática do esporte.

Mais uma vez a ARTRO atravessa fronteiras para, unindo-se a inúmeros outros colegas de vários países, dar a sua contribuição a comunidade científica mundial.