terça-feira, 28 de maio de 2013

SAÚDE DO HOMEM: COMBATA A DOR NAS COSTAS

 "Buscar melhorar a postura é um bom começo para aliviar as dores".
Por: Dr. Luiz Gustavo Dal´Oglio da Rocha, especialista em Cirurgia de Coluna Vertebral da Artro Clínica.


É comum muitos homens se queixarem de dores nas costas, pois grande parte da população já sofreu ou ainda sofre com este problema. De acordo com o ortopedista, especialista em cirurgia da Coluna Vertebral, Dr. Luiz Gustavo Dal´Oglio da Rocha, existem muitos casos de dor na região das "costas", seja cervical, dorsal ou lombar, que realmente podem estar relacionadas a doenças na coluna vertebral. "Porém, a grande maioria dos casos de dores nesta região tem relação com situações menos severas, como o sedentarismo, o estresse, grandes esforços, ganho de peso e outras causas relacionadas", explica.
Para reverter esta situação, buscar melhorar a postura é um bom começo para aliviar as dores. A melhora postural tem relação com a manutenção de qualidade física adequada, por isso, o alongamento e o condicionamento físico previnem vícios posturais. "Além disso, a postura tem relação com a ergonomia, principalmente, no ambiente de trabalho, que deve ser avaliada pela medicina laboral", comenta Dr. Luiz Gustavo.
O ganho de qualidade física por meio de atividade de alongamento e fortalecimento muscular pode ajudara resolver o problema ou, pelo menos, diminuir as dores. "É possível curar a má postura e as dores nas costas. Na maioria dos casos, estes problemas são resolvidos com medidas simples, como mudanças de hábitos e a prática de exercícios físicos adequados". Nos casos de dor intensa ou sem  melhora com estas medidas, o ortopedista deve ser consultado.

Artigo publicado em uma revista de circulação pública:

quinta-feira, 9 de maio de 2013

ESCOLHA O CALÇADO CERTO

Matéria com Dr. Eduardo Fanchin Rocha para o Jornal O Estado do Paraná.
 
Em nome da moda e beleza, as pessoas, principalmente as mulheres, escolhem calçados inadequados e conquistam calos, joanetes, problemas na coluna e outras deformidades. Dr. Eduardo Fanchin Rocha, especialista em cirurgia do pé e tornozelo da Artro Clínica de Ortopedia, ressalta a importância dos cuidados na hora de comprar os sapatos. Ao escolher, deve-se levar em conta para qual atividade o calçado se destina. Sempre é bom lembrar que o calçado deve ser construído para os seus pés e não somente para o gosto estético. No caso dos atletas profissionais, esse cuidado deve ser ainda maior, levando-se em conta o conforto, o formato dos pés e até mesmo alguma possível anomalia física.
Dr. Rocha diz que um estudo realizado com atletas em atividades esportivas intensas e regulares, constatou que 77% deles apresentavam pés caracterizados como neutros, sem desvios para plano ou cavo; 13% evidenciaram pés do tipo plano e 10% do tipo cavo. O médico ressalta que cada fabricante usa formas com parâmetros diferentes, assim a mesma numeração pode variar entre os fabricantes. Então, para uma escolha correta do comprimento do calçado, deve-se experimentá-lo em pé, com todo o peso do corpo.
É importante observar a existência de uma distância de meia ou uma polegada entre a ponta do dedo mais longo e a extremidade posterior do calçado. Outro teste importante é simular uma freada brusca e observar se isso causa desconforto aos pés. Também é preciso provar o calçado com meia apropriada para a atividade pretendida.
Um detalhe que o especialista lembra é de que, apesar de parecer irrelevante, o horário da compra do novo calçado é muito importante, pois os pés têm a tendência de ficar mais edemaciados no fim do dia, levando-se a comprar calçados apertados. É importante provar o novo calçado nos dois pés e andar ou saltar, pois ele deve ficar sempre confortável.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

RUGBY

Por: Dr. Guilherme Barroso, especialista em Joelho da Artro.
Em outubro de 2012, iniciei um novo desafio em minha carreira profissional. Já havia trabalhado como médico do CAP, mas decidi mudar de ares e de esporte. Foi através de um amigo, atleta da equipe, que conheci o Curitiba Rugby. Após algumas reuniões e conversas, comecei meu trabalho como médico dos "Touros".
As diferenças entre os esportes são gritantes, não somente pelas modalidades usarem à bola de maneiras distintas – quanto ao passe, à utilização dos pés, e ao contato físico – mas também em relação ao comportamento dos atletas e ao profissionalismo dos times e da confederação.
O rugby no Brasil é um esporte amador, diferindo de alguns países como África do Sul e Nova Zelândia, onde o esporte movimenta milhões de dólares e leva milhares de espectadores aos estádios. Esse amadorismo faz com que pouco apoio e uma verba diminuta sejam destinados aos clubes que, em contrapartida, lutam para se manterem abertos com a infraestrutura necessária.
Mesmo assim, os atletas são apaixonados pelo esporte e sua resistência à dor é alta. Por isso, faz-se necessária a supervisão das equipes médica e técnica, para que os atletas em tratamento não treinem antes do recomendado, o que pode agravar as lesões e aumentar o tempo de afastamento.
Outra diferença em relação ao futebol é que os atletas respeitam tanto seus colegas de equipe quanto os árbitros, que são sempre tratados por “senhor”. Somente o capitão de cada equipe pode conversar com os árbitros, o que evita as reclamações típicas dos jogos de futebol.
Foto: equipe campeã do campeonato paranaense de 2012. Dr. Guilherme o segundo da esquerda para a direita na fila superior.

Como médico do CAP, estava acostumado com o tratamento das lesões características do futebol. Porém, é muito interessante o estudo e o aprendizado sobre novos tipos de lesões, consequência de um esporte com maior contato físico. Atualmente, as lesões mais incidentes no Curitiba Rugby são: pubalgia, entorse de tornozelo e fraturas de dedo. No entanto, em uma etapa do campeonato paranaense, tivemos uma lesão rara e grave, uma fratura da região temporal (região lateral da cabeça) de um atleta que necessitou ser submetido à cirurgia, mas que hoje passa bem e não apresenta sequelas.
Os novos aprendizados com o Rugby tem sido imensos, não somente na área médica, mas o esporte tem me ensinado que apesar do extremo contato físico e força presentes, o Rugby apresenta, acima de tudo, muita técnica, respeito, e um forte espírito de equipe.