segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

UM REFORÇO PARA OS QUADRIS

"Cirurgia que substitui a articulação dos quadris afetada pela artrose tem êxito em 95% dos casos"

Dr. Márcio Raphael Pozzi, especialista em Cirurgia do Quadril da Artro Clínica de Ortopedia e também Presidente da Sociedade Brasileira de Quadril regional Paraná.


Dores na região do quadril, nas coxas e que irradiam para o joelho são sinais de uma possível artrose, principal doença a acarretar cirurgias nos quadris. Resultado da degeneração da articulação entre o fêmur e o quadril, ela gera uma dor intensa que muitas vezes não responde a tratamentos com analgésicos e anti-inflamatórios. O incômodo fica perceptível no caminhar em ações cotidianas, como dirigir, amarrar o tênis e cortar as unhas do pé.
A lesão degenerativa no quadril é bastante frequente e abrange pessoas a partir dos 20 anos de idade, mas o mais comum é que ela surja a partir da quinta década de vida. "A artrose é incômoda porque tende a evoluir e a piorar. Em indivíduos acima dos 50 anos, é possível tentar tratar com medicações para tornar mais lenta a evolução, mas a dor pode vir a ser tanta que a cirurgia de substituição se faz necessária", diz o ortopedista Márcio Rapahel Pozzi, que também é presidente da Sociedade Brasileira de Quadril regional Paraná.
A cirurgia de prótese de quadril - chamada também de artroplastia de substituição de quadril - , consiste em trocar a articulação do quadril pela prótese. Ela pode ser parcial, quando a cabeça do fêmur é trocada, ou total, quando se substitui também a região da bacia em que o fêmur encaixa, chamado de acetábulo. Apesar de parecer um procedimento agressivo, Pozzi informa que em 95% dos casos os resultados alcançados pela cirurgia são bons.

Leia o artigo na íntegra: AQUI

 

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

LOMBALGIA

"Cerca de 80% da população apresenta alguma crise de lombalgia durante a vida".


Pessoas sedentárias e atletas de alto desempenho estão mais propensos a esta situação por motivos antagônicos. Indivíduos sedentários costumam apresentar fraqueza e encurtamento da musculatura causando uma sobrecarga sobre a coluna. Esportes como basquete, futebol, ginástica olímpica, golfe ou tênis oferecem à coluna grandes cargas de estresse, absorção de pressão, torções, giros e, até mesmo, lesões de impacto. A coluna lombar, por sua característica de ser mais móvel está mais suscetível às lesões.
As causas mais comuns de dor lombar nos atletas são as entorses muscoligamentares e as hérnias discais.
O termo entorse ligamentar refere-se a todas as lesões de tecidos moles da coluna lombar. Os tecidos moles são os músculos, nervos, ligamentos, tendões e vasos sanguíneos ao redor da coluna vertebral. Estas são provavelmente as mais comuns lesões esportivas. Estas lesões são diagnosticas por exclusão, o que significa que o diagnóstico é oferecido após todas as outras causas de dor serem descartadas. São geralmente autolimitadas, curam com o tempo, mesmo sem tratamento apropriado, algumas vezes uma reabilitação é necessária. Os discos intervertebrais são estruturas que agem como amortecedores entre as vértebras na coluna. Ele é composto de um anel fibroso e de um núcleo pulposo.
A hérnia de disco ocorre quando a pressão sobre o ânulo fibroso é tão grande que este rompe. Ao romper, o núcleo pode se deslocar (herniar) para dentro do canal vertebral colocando em risco as raízes nervosas. Quando as raízes nervosas se tornam pressionadas e doentes ocorre um padrão de dor e dormência que vai desde a coluna lombar, irradia posteriormente a coxa, abaixo do joelho afetando a panturrilha e até o pé. Está é chamada dor ciática, causada pela hérnia de disco - quando costuma ter uma evolução bastante favorável e o atleta pode voltar à sua condição física inicial. Cada uma destas patologias apresenta uma característica e é de suma importância o diagnóstico precoce para instituir o tratamento adequado. Desta forma as chances de recuperação rápida e retorno ás atividades no mesmo nível são maiores.
 
 
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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

PREVINA-SE E EVITE A LESÃO DO LIGAMENTO CRUZANDO ANTERIOR DO JOELHO



Nos últimos anos, houve um aumento no número de praticantes de atividades desportivas, principalmente entre as mulheres. Junto a este maior número de atletas, cresceu também a quantidade de lesões do joelho, como rupturas ligamentares que podem ser evitadas com um bom programa preventivo.
O futebol e alguns esportes radicais, atividades que já foram permeadas quase exclusivamente por homens, têm atraído bastante o público feminino, principalmente as adolescentes. As chances destas em apresentar lesão do ligamento cruzado anterior é 4 a 6 vezes maior que o homem. A recuperação é lenta, podendo durar em média 6 meses.
Se uma lesão ligamentar ocorre na adolescência, o mais recomendado é o tratamento cirúrgico. A tentativa de postergar a cirurgia para idade adulta pode causar outras alterações com consequências mais sérias. Pois, apesar do avanço das técnicas cirúrgicas, uma ruptura do ligamento cruzado anterior associada a danos da cartilagem e do menisco, acarreta em um aumento da ocorrência de artrose na articulação.
A boa notícia é que a maioria das lesões do joelho acontece em movimentos onde não há contato com outro adversário, ou seja, podem ser evitadas. As principais medidas preventivas envolvem a observação do desequilíbrio na força muscular e da biomecânica dos movimentos do atleta. O desequilíbrio muscular pode ser evitado com o fortalecimento dos glúteos, isquitoibiais (músculos posteriores da coxa) e gastrocnêmios (músculos da panturrilha), já que o aumento da força nesses grupos musculares estabiliza o joelho.
O alongamento é o último cuidado preventivo para lesões de joelho. É importante alongar somente após os exercícios, focando na musculatura posterior e anterior da coxa. Quando bem alongada, essa musculatura diminui a pressão na região anterior do joelho, reduzindo dores, bem como a ocorrência de tendinites.
Para auxiliar na prevenção das lesões ligamentares, alguns times adotaram programas específicos durante a temporada de treinos e competições. Os programas duram em média 20 minutos e são incorporados à rotina de treinamento, com ênfase no equilíbrio muscular, noção espacial, estabilidade, fortalecimento e resistência. Programas como esse são muito efetivos, reduzindo em 50% as lesões ligamentares em atletas do sexo feminino e em 85% em atletas masculinos. Assim, fica evidente que, apesar das técnicas cirúrgicas apresentarem excelentes resultados, para prevenir lesões e cirurgias invasivas, a solução é incorporar um bom programa de prevenção à rotina de treinamento dos atletas, sejam eles amadores ou profissionais.